16 de setembro de 2008

03:17

três e dezessete da manhã

o sono precisa passar
gotículas leves de pensamento
escorrem pelo vidro do carro
(suspiros condensados)

as luzes das casas transpassam a névoa
e ofuscam o retrovisor
limito-me à linha reta
vejo a frente, nada vejo

a distância ainda é longa
e o destino inexato
sigo o fluxo, o tráfego
e me guio pelas estrelas

seu sopro, sua brisa.
mesmo longe, quero-te por perto.

Um comentário:

Denise Ridel disse...

eu vou sempre estar por perto.